domingo, 21 de março de 2010

1+1 não deveria ser 2

Saia do óbvio. Saia da burocracia da vida contemporânea. Nasce, cresce, estuda, trabalha, trabalha, viaja por uma semana, trabalha e morre. Quem determinou que a sua felicidade depende dessa lógica¿! O porquê do medo do novo; do inesperado; do inusitado¿ Viva! Come o que deseja; ouça o que te agrada; dance o que te move; fale o que tem vontade. Deixe de lado essa polidez comedida, esse falso protocolo de regras de conduta no armário, ignore essa morbidez dos falsos relacionamentos sociais sem sal e com sorrisos não desejados. Faça da espontaneidade sua palavra de ordem!
Por exemplo, a Educação. Tal deveria fazer que com o aluno, seja ele primário ou universitário, tivesse tesão pelo conhecimento e o transformasse de maneira crítica em novas idéias e, sobretudo, o fizesse interagir e pensar o mundo a sua volta com mais liberdade e consciência.
Contudo, somos capados desde criança pelas grades curriculares, pelas formatações padrões de trabalhos, pelas médias para passar de ano. Regras, padrões, condutas pré-determinadas que engessam nosso estilo de vida para sempre e nos privam de escolher livremente o que queremos aprender e o que queremos ser. Tal lógica ignora o que a humanidade tem de mais rico, isto é, a singularidade de cada homem e mulher e nos colocam num padrão cartesiano dentro de um outono sem fim, frio e cinzento.
Uma pergunta. O que é felicidade para você¿ Possíveis respostas: estudar numa escola renomada; ter um bom emprego e um bom salário; ir ao shopping no fim de semana; jantar em bons restaurantes; ter um carro potente ou um vestido de marca; viajar à Paris uma vez por ano e tomar um Bordeaux com vista para as águas do Sena. Não é possível que isto seja uma verdade absoluta e verdadeira. Não é possível que nos seus sonhos você nunca tenha vislumbrado trabalhar ou fazer algo em prol de algo maior, algo que só de pensar te faça arrepiar e ter vontade de sair gritando de felicidade e orgulho.

Dicas de leitura:
A escola com que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir por Rubem Alves ou o filme Leões e Cordeiros (principalmente a parte da discussão entre aluno e professor).

2 comentários:

  1. Jão!!!
    Adorei esse seu texto???
    Vou frequentar o seu blog...hahah

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  2. Belo texto !

    Parabéns !

    Abração !

    Nuno

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